Inteligência Artificial como ferramenta no combate à desinformação em contextos eleitorais



Parte I – Sobre proponente e co-proponente

Proponente

Nome:

Diego Cerqueira

Estado:

Rio de Janeiro

Região:

Sudeste

Setor:

Terceiro Setor

Co-proponente

Nome:

Maria Luiza Mondelli

Estado:

Rio de Janeiro

Região:

Sudeste

Setor:

Terceiro Setor

Parte II - Sobre o Workshop

Resumo do workshop

Em ano de eleições presidenciais, esse workshop busca contribuir para o combate à desinformação, em especial o potencializado pelo uso de Inteligência Artificial, que pode ser utilizada para reduzir a circulação de desinformação nas redes sociais. Oferecendo não apenas uma visão sobre os problemas, especialistas se reúnem para apresentar soluções, metodologias e ferramentas implementadas para reduzir os danos da desinformação em território Brasileiro.

Objetivos e conteúdos do workshop

No ano de 2022, em meio a pandemia global de COVID-19, acontecem as eleições presidenciais no Brasil. Plataformas de redes sociais e seus algoritmos são transformados em palanques digitais, fazendo ainda mais parte da disputa eleitoral para alcançar votos. Esses espaços exercem um papel importante na elaboração de estratégias eleitorais, seja para comunicação direta dos candidatos com seus eleitores quanto para adoção de práticas que buscam desacreditar seus oponentes e manipular o debate público. Ao passo em que plataformas podem fomentar a democracia, também temos observado o mau uso desses espaços para a criação de contas inautênticas e bots, a manipulação de algoritmos dos feeds que entregam conteúdos aos usuários e, consequentemente, a disseminação da desinformação. Parte dessas estratégias tiram proveito dos algoritmos de Inteligência Artificial (IA) que compõem um dos pilares dessas plataformas. No entanto, estudos ao redor do mundo têm mostrado que a IA pode ajudar a mitigar esses problemas. Para isso, pesquisadores exploram sobre aspectos que superem limitações já conhecidas das máquinas, como compreensão de contextos e vocabulários, a não reprodução de vieses, e a variedade linguística e regionalismos do contexto brasileiro. Em um debate multissetorial, discutiremos como a sociedade civil, especialistas, governos e plataformas vêm criando ferramentas e metodologias aderentes às realidades brasileiras, tendo como base experiências globais sobre o tema. Buscamos abordar estratégias para mitigar os efeitos negativos da desinformação focadas em compreender o papel, limitações e oportunidades do uso de IA e seus impactos na democracia.

Relevância do tema para a Governança da Internet

Experiências observadas em processos eleitorais no exterior e no Brasil nos últimos anos trouxeram exemplos importantes sobre o impacto da desinformação que circula nas redes sociais. Esse problema, aliado ao uso tão recorrente do termo Inteligência Artificial, traz algumas camadas de complexidade que impactam a compreensão da maior parte dos usuários sobre como as plataformas e seus algoritmos funcionam. Considerando que em 2022 serão realizadas as eleições presidenciais, faz-se pertinente que possamos discutir sobre como os temas de desinformação, eleições e inteligência artificial se conectam e quais iniciativas têm sido desenvolvidas no Brasil e no mundo para diminuir o impacto da desinformação e do uso de automação nas redes.

Forma de adequação da metodologia proposta

Pergunta orientadora: Pode a Inteligência Artificial ser utilizada como uma ferramenta aliada para o combate à desinformação em plataformas? Quais os riscos, oportunidades e desafios para a democracia? Metodologia: Em um formato de painel de discussões, os palestrantes terão um tempo limitado para realizar apresentações que introduzem seus pontos de vista ao público e outros membros do painel, oferecendo suas visões de experts sobre o tema, apresentando dilemas, desafios e oportunidades para o tema proposto, funcionando da seguinte forma: Abertura e apresentação da do painel - 5 minutos Apresentações curtas de até 10 minutos (4 palestrantes, total: 40 mins) Rodada de perguntas direcionadas aos palestrantes (4 perguntas, 1 por palestrante. Total: 20 minutos Palestrantes perguntam, provocam e complementam pontos iniciais – espaço aberto. Total: 15 minutos Perguntas da audiência (Q&A): Total: 10 minutos Total: 90 minutos.

Engajamento da audiência presencial e remota

Durante o workshop vamos receber perguntas e provocações da audiência, repassar aos palestrantes de acordo com a pertinência e relevância à discussão em andamento, sendo o papel do moderador de realizar tais intervenções com ajuda de um porta-voz da plateia, seja ela virtual ou presencial.

Resultados pretendidos

Esperamos que a discussão possa trazer mais informações sobre o impacto e o papel da Inteligência Artificial para as democracias, em especial no contexto da desinformação nas plataformas de redes sociais durante as eleições. Buscamos, por meio da diversidade de palestrantes, apresentar um panorama de ferramentas e esforços que têm sido aplicados para mitigar os impactos nocivos da desinformação e do uso de automação nas redes no contexto brasileiro.

Relação com os príncipios do Decálogo

Liberdade, privacidade e direitos humanos

Temas do workshop

DICD – Infodemia | ISCI – Democracia e eleições | NTIA – Inteligência Artificial |

Aspectos de diversidade relevante

Gênero | Cor ou raça |

Como a proposta integrará os aspectos de diversidade

A proposta buscou convidar palestrantes e moderadores que fizessem parte de grupos minoritários na sociedade, incluindo ao menos um pessoa do gênero feminino, uma pessoa preta, membros LGBTQIA+ e pessoas identificadas como não brancas.
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